Ter | 26.02.13
ISTO NÃO É NADA DO QUE PARECE
Fátima Bento
E ontem, passavam poucos - menos de cinco! - minutos das cinco da matina, quando carreguei no canto inferior esquerdo do reader, e... "ackowledgments".
Pronto.
Tinha chegado ao fim de
e de uma maratona de um nadinha mais de cinco-horas-cinco sem largar o leitor.
Porque já o tinha começado a ler há uns dias, porque se meteu a gripe, as mialgias, a incapacidade de sequer pegar e manter o Kobo em posição, porque depois quando já conseguia, era a bendita da febre, que não me deixava ultrapassar o terceiro capitulo de enfiada, e depois fui albarroada pela noite dos Óscares.
E ontem fui ao sabor da ondulação e deixei-me ir a boiar agarrada às palavras, até onde fosse dar.
Depois, apaguei a luz, fiz 'colinho de miminho' para a Mia, e fiquei até às 6:00h a pensar no que tinha lido, a avançar, recuar, analisar, recordar. E cheguei a uma mão cheia de conclusões.
Das pouquíssimas críticas que li sobre o livro, TODAS positivas, de semi-reverência, e de uma unanimidade assustadora (a mim os uníssonos assustam-me, é isso e detestar simetrias, está-me na massa do sangue... dá-me voltas...), dá-me ideia que
ninguém reparou no elefante no meio da sala.
Não estou a dizer que sou particularmente iluminada, mas a impressão com que fiquei, ainda não a li em lado nenhum. Por isso estou em pulgas para arrumar os pensamentos em filas, como os soldados de terracota encontrados no túmulo do primeiro Imperador da China e botá-los aqui no papel. Depois, só então, vou pesquisar criticas, e concerteza, encontrar mais um ror de gente que 'leu o mesmo que eu'.
E isso é trabalho para fazer hoje, embora a sua publicação fique para amanhã.
Sorry, mas este é um 'trabalho' que ninguém me faz apressar.