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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Sab | 23.03.13

O(s) meu(s)primeiro(s) livro(s)

Fátima Bento

Comecei pela Enyd Blyton - sim, pelo Noddy, que na altura, inicio dos setentas era de formato muito mais pequeno, e tinha muito mais letras que agora - e segui para 'As Gémeas', 'O colégio das Quatro Torres', 'As aventuras dos Cinco...'

Mas o que me despertou mesmo para a leitura, aquela coisa de agarrar e não largar, aconteceu devia eu ter uns oito ou nove anos, e foi uma obra de uma colecção de que já pouca memória existirá: a colecção (e neste caso, o 'C' mudo faz toda a diferença) Delly.

(esta foto é uma preciosidade encontrada no google imagens...)

Em casa haviam inúmeros volumes da mesma, que pouco mais era de que 'literatura de cordel', e a minha mãe indicou-me uma obra em quatro tomos:

  1. 'A criança abandonada'
  2. 'O príncipe misterioso'
  3. 'O Deus hindu'
  4. 'A dama de fogo'. 

De pouco me lembro em relação à trama; recordo que perdi o sono com uma passagem que mencionava o emparedamento de alguém, que me fez dormir de luz acesa mais de uma semana... e lembro-me de agarrar no primeiro volume e ir até ao último de um fôlego - só não me perguntem quanto durou o fôlego, que já passaram uns anitos...

Daí até agora, os livros têm sido os meus companheiros - passo o cliché, aquela 'coisa' que me faz 'sair daqui', tirar férias do agora e projetar-me noutros lugares, às vezes dentro de mim própria. 

E além de durar mais, um livro proporciona uma viagem onírica em nada comparável a um filme, the best next thing. Não só porque nos estimula a imaginação, como porque... dura mais... 

 

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