Ela há cada uma!....
Pois é.
Ás vezes a gente engana-se.
Mas é melhor começar pelo começo... (mesmo sabendo que vocês todos - sim mesmo sabendo que já não são assim muitos... buáááá!!! - vão achar que não há hipótese e que eu sou uma neurótica incorrigivel, viciada em auto comiseração, e etc...)
Facto é que (como é do "domínio geral "...), desde que entrei para o ISPA as desgraças sucedem-se a uma velocidade e frequência pouco normais. Ou seja, se nos dermos ao trabalho de somar os dias em que fui às aulas, a gente assusta-se. Agora se pegarmos nesses dias e tivermos em linha de conta aqueles em que eu estava REALMENTE em condições (dito isto, falo dos fármacos no sistema, da exaustão e, já agora, das dores... ), o parco numero cai vertiginosamente.
Já agora, não descuremos todo o embrulho que envolve as criaturas que não tendo culpa disso, coabitam comigo, e que levaram com
1. Os ataques de mau humor;
2. As crises depressivas;
3. Os ataques de insegurança;
4. os 'ai que já perdi tanto que não recupero, lá vai o sonho pelo ralo abaixo'... e similares ataques de pânico.
Tendo o maior deles ocorrido na passada quinta feira, precisamente por volta da meia noite.
Tenho de situar que nesse mesmo dia de manhã aconteceu algo de que não quero falar e que me deixou ainda mais abalada. E que me levou a enviar sms's aos meus dois mais recentes "amigos", membros do meu grupo de trabalho da faculdade, a desabafar que estava a pensar em cancelar a matrícula.
E assim, tendo um trabalho de Psicologia Cognitiva para fazer e apresentar no dia seguinte, agarrei-me a ele, esforcei, tentei, tentei... e à meia noite voaram A4's pela sala, e avisei os meus colegas (via MSN), que não tinha conseguido, e que deveriam tirar o meu nome do trabalho, pois não era justo prejudicar a nota do grupo (é pá, apresentavam os meus sub-temas em branco e diziam que EU tinha falhado e não tinha feito o trabalho).
Como uma colega do grupo tinha as cópias da parte do livro com a matéria da frequência (História) da próxima quinta-feira, pedi-lhe que se encontrasse comigo durante o fim de semana onde lhe desse mais jeito, para eu fotocopiar e poder estudar. A resposta foi amanhã ou depois digo-te alguma coisa.
Até agora.
E posso esperar sentada.
Após avisar os colegas, e depois de ambos teclarem um lacónico "tu é que sabes", enviei um email à professora a explicar o ocorrido. Desse email vou citar: