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Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Diário de uma "dona de casa" 2.0

... à beira de um colapso

Qua | 15.11.06

O Diabo Veste Prada

Fátima Bento

Vem no editorial da Máxima deste mês uma frase curiosa: a respeito de um pedido de emprego para a revista, a  Directora viu-se a braços com ter de reconhecer o posto em causa "assistente editorial", e às tantas, "fez-se luz no meu espírito quando me disseram que era muito díficil arranjar bilhetes para ver O Diabo Veste Prada (...) aí sim(...) surge uma assistente editorial. Estava esclarecido  o mistério (...)do termo usado pela leitora."

Li o livro.

Fui ver o filme pr'aí há 2 ou 3 semanas, convencidíssima que era um filme "estético", básicamente para  "ver montras".

E a inigualável Meryl Streep.

Tive o (pelos vistos) previlégio de o ver sózinha numa sala de cinema.

       

                     

Confesso que, montras vistas e revistas (ih, k trocadilho tão insosso), gostei.

E gostei principalmento do adocicado da coisa. Do cor de rosa do final, (com-ple-ta-men-te diferente do  desfecho da autora), em que é conferido um toque de humanidade à má da fita.

- porque,  vá lá, convenhamos, por muito quadrada que seja uma besta, não consegue ter os 4 angulos precisamente a 90º!

O livro terá sido escrito a quente, depois de Lauren Weisberger (a Andrea do livro/filme) ter passado um ano a trabalhar para Anna Wintour (a Miranda Priestley) a tal dos quatro angulos a 90º, directora da Vogue Americana. 

Gostei do final. Gostei da ausência de veneno.

[farta de veneno(s) ando eu]

Vou revê-lo, com certeza.

Não aconselho nem desaconselho. É leve como uma pluma, e vê-se para relaxar.

Ás vezes não é preciso mesmo mais nada - pois não?

Fátima