O Diabo Veste Prada
Vem no editorial da Máxima deste mês uma frase curiosa: a respeito de um pedido de emprego para a revista, a Directora viu-se a braços com ter de reconhecer o posto em causa "assistente editorial", e às tantas, "fez-se luz no meu espírito quando me disseram que era muito díficil arranjar bilhetes para ver O Diabo Veste Prada (...) aí sim(...) surge uma assistente editorial. Estava esclarecido o mistério (...)do termo usado pela leitora."
Li o livro.
Fui ver o filme pr'aí há 2 ou 3 semanas, convencidíssima que era um filme "estético", básicamente para "ver montras".
E a inigualável Meryl Streep.
Tive o (pelos vistos) previlégio de o ver sózinha numa sala de cinema.
Confesso que, montras vistas e revistas (ih, k trocadilho tão insosso), gostei.
E gostei principalmento do adocicado da coisa. Do cor de rosa do final, (com-ple-ta-men-te diferente do desfecho da autora), em que é conferido um toque de humanidade à má da fita.
- porque, vá lá, convenhamos, por muito quadrada que seja uma besta, não consegue ter os 4 angulos precisamente a 90º!
O livro terá sido escrito a quente, depois de Lauren Weisberger (a Andrea do livro/filme) ter passado um ano a trabalhar para Anna Wintour (a Miranda Priestley) a tal dos quatro angulos a 90º, directora da Vogue Americana.
Gostei do final. Gostei da ausência de veneno.
[farta de veneno(s) ando eu]
Vou revê-lo, com certeza.
Não aconselho nem desaconselho. É leve como uma pluma, e vê-se para relaxar.
Ás vezes não é preciso mesmo mais nada - pois não?
Fátima