Parabéns amor!
Bem, obviamente, veio. Com uma hora de atraso, mas veio.
E ainda me lembro do juramento:
“Eu, Rosa de Fátima* (…) aceito-te Vítor (…) como meu legítimo marido prometendo amar-te e respeitar-te todos dias da minha vida”.
E os anos passaram inevitavelmente com altos e baixos, com momentos de paixão assolapada e amor aos molhos, e de raiva e ódio cerrado (o que vale é que quando dava, dava com força, mas passava depressa…). Com gargalhadas, lágrimas, problemas com dinheiro, com filhos, um com o outro, o outro com o um…
… e cá estamos, 14 anos depois, arrisco com toda a certeza, mais apaixonados agora que quando entrámos na Conservatória do Registo Civil, a 16 de Outubro de 1993.
Por isso (e aviso já todos os quem me estejam a ler, que não tenho jeito para isto), quero dizer aqui umas coisas à minha “ametade”.
Obrigado.
- Pelos 14 anos de montanha russa que fizemos no mesmo carrinho.
- Pela paciência com todas as minhas idiossincrasias (e são tantas), e por teres sempre tentado compreender o que tantas vezes era incompreensível…
- Pelas noites mal dormidas quando eu tinha crises existenciais à uma da manhã, e me sentava no cantinho da porta fechada, toda enrolada, a testa encostada nos joelhos, lavada em lágrimas;
- Por teres tentado sempre ajudar da maneira que podias, e com toda a vontade do mundo;
- Por seres o meu apoio nos momentos mais difíceis;
- Por celebrares comigo as minhas vitórias;
- Por seres o super-marido que qualquer uma pagava para ter;
- Por seres um pai com P maiúsculo;
- Por seres tu;
- Por me amares…
COMO EU TE AMO.
Obrigado por existires.
Fátima
P.S.: 14 anos = 168 meses = 728 semanas = 5113 dias = 122 712 horas = 7 362 720 minutos = 441 763 200 segundos. Que venha o dobro, que nós “estamos aí!”
*juro que é MESMO o meu nome, yuck!