Revistas: a febre dos sacos...
Vá-se lá perceber...
Saíram os numeros de Natal de três das minhas revistas (bem, "minhas"são literalmente todas). A Máxima, nas bancas na passada quarta-feira 7, oferecia um saco em neoprene em três cores à escolha. A Elle, nas bancas hoje, vem com um "shopping bag", que até vai dar jeito, embrulhado numa bolsinha, para trazer sempre dentro das mals XXL deste Inverno. A Vogue, também nas bancas hoje, oferece a hipótese de comprar, por um euro, um saco monogramado, que me vai dar muito jeito para o ginásio.
No mês passado, e assim de cabeça, a Máxima ofereceu um saco bicolor em matéria "plástica" (eu sei o nome, mas não me lembro), e a Vogue um de compras, monogramado. A Activa dava a hipótese de comprar um saco com assinatura Ana Salazar. E no mês anterior, se não me falha a memória, foram 4 sacos: um de cada...
Agora digam-me lá, e sítio para guardar esta gaita toda? Se calhar era boa ideia um dia destes oferecerem um móvel para guardá-las... a gente colecionava um cupão por mês, e ao fim de 6 ou 8 meses, podiamos comprá-lo por um preço simbólico...
Quanto a mim, as que se compram, ficam na banca. As que são oferecidas, só fico com as que gosto mesmo, as outras vão directo para o caixote do lixo, ou dou a quem gostar. Ou então, nesta fase que estou a ultrapassar em que só me visto porque
a) não posso andar nua, e
b) já começa a estar frio
e não tou nem aí se a bota dá com a perdigota, e produção é uma expressão que desconheço, devido a súbita amnésia, uso até se sujarem (e com a visita regular à obra, pode ser 24 horas...), e, zut, lixo.
Mas não consigo perceber a "febre". É falta de imaginação, concerteza, e já enjoa. Que é que aconteceu às agendas, que era costume oferecerem nesta data, ou, como a Vogue já fez, porta chaves de fita, bloco de apontamentos, baralho de cartas (tudo monogramado, veja-se). E conjunto de esferogáfica e lapiseira (Elle), e não me lembro de mais nada, à excepção dos guarda chuvas de mala, que a Elle já ofereceu no mês passado, e as outras tmbém hão-de oferecer (como todos os anos).
E se fizessem um brainstorm, e optassem por outros brindes? Ou, em ultima instância, se parassem de dar brindes e baixassem um nadinha o preço de capa? Sei lá, a mim não me pagam para ter ideias, mas quem como eu as comprar todas e não tiver coragem para deitar fora, já deve ter o quarto a parecer uma loja chinesa...
Bahhh!!!
Fátima