Disparates à pazada, da parte de alguém que não sabe fazer os trabalhos de casa...
Convido TODOS a lerem o comentário que o senhor/a que se esconde atrás do pseudónimo Coldfinger deixou ao post anterior.
Senão não vão entender o que vou dizer aqui.
Então é assim...
Eu quando escrevo, não me deixo "ir na onda..." e não me digam que " um pouco de espírito crítico nunca fez mal a ninguém!"??
A sério???
Quando escrevo sobre determinado assunto, tento pesquisar um nadinha, faço "os trabalhos de casa", para não incorrer em erros, a menos que sejam propositados e/ou inocentes (é mais ou menos como o "prontos", que eu sei que não se diz, muito menos se escreve, mas que dele uso e abuso com prazer). Pelos vistos o "NADA" que me comentou não o fez.
Caso não saiba, ou não tena reparado, no lado direito do blogue, há uma barra com as TAG's, que levam o leitor directamente aos posts sobre determinados temas. Se clicasse em 'educação', 'Associação de Pais', 'filhos', 'adolescentes', tantos outros, veria o que e como eu penso e "inverteria o funil" alargando a sua visão nitidamente redutora da impressão que o meu post lhe causou.
Não entrarei muitas vezes em pormenores, porque penso que se é de minha vontade escarrapachar a minha vida online, é problema meu, mas não devo expôr a dos outros, a começar pela da minha familia.
No entanto, e para lhe mostrar que, das duas três, ou existem mais "professoras de Moral", ou andam-me a cair muitas moscas na sopa., vou contar-lhe, só a si, mais um incidente (óbviamente, como considerará, isolado...). Há um ano, mais ou menos, a minha filha mais velha, a "chocar" uma depressão, teve um colapso numa aula de filosofia, num teste, começou a soluçar desalmadamente, e nem o nome conseguiu escrever no cabeçalho. E o que fez o seu colega, professor da minha filha? NADA. Não informou os pais, limitou-se a encolher os ombros e a marcar um zero em relação àquele teste, não lhe dando sequer hipótese de o repetir, o que redundou numa bela negativa no final do período. Que é um grande incentivo para que está deprimido, sem dúvida. Quando confrontado com o facto de a Inês estar diagnosticada com uma depressão, depressão essa que se tinha manifestado na sua aula, encolheu os ombros por dentro e disse-nos, olhos nos olhos, "ah, isso é de facto muito aborrecido".
TUNGA!
E passo a citar:
"É que, por causa dessa mentalidade generalista, realmente o nosso ensino anda pelas ruas da amargura, não pelo ensino em si, mas pelo que as pessoas dizem, escrevem, falam, de fora, sem saber nada e nada!"
Não digo, escrevo, falo de fora, sem saber nada de nada, estou no Movimento Assocaiativo de Pais desde 1999, sendo neste momento Presidente da Associação de Pais de uma Escola Secundária, depois de ter estado dois anos na Federação Distrital de Setúbal das Associações de Pais. Nestes últimos três anos tenho colaborado activamente em acções de Formação e Informação Parental, coordenando algumas "Escolas de Pais" (por muito que tentemos, não lhe conseguimos dar outro nome), e promovendo debates com técnicos credenciados (pode ir espreitar o dia 12 de Junho de 2007, se quiser saber nomes dos oradores de um dos ciclos, se estiver interessado), de modo que não me revejo de todo na citação acima.
De todo.
E se quiser saber, com respeito a quando diz que "O marketing ministerial tem tido os seus frutos na população menos esclarecida! Espero muito que alguém perceba que se está a armadilhar e a minar o caminho das gerações futuras! Cuidado... não se deixe embalar por factos pontuais e veja realmente o que está atrás deste pano pintado com as cores do arco-íris. É criando focos de distracção que se consegue ir cavando o terreno onde muitos irão cair (alguns até já estão a cair)... e depois não há saída do buraco fundo que ninguém quis ver!", vá a http://donadecasa.blogs.sapo.pt/78894.html , e veja o quanto influenciável este membro da população menos esclarecida é.
Para finalizar, o post anterior, que "tão bem" dissecou na sua inspirada análise, não condenava os professores, nem sequer a professora de Moral do meu filho: criticava os adultos, independentemente da sua profissão (embora seja óbvio que, quanto mais não seja pela próximidade a atitude desta adulta seja nitidamente condenável), que assobiam para o ar e olham para o lado, não sabendo que agarrados aos nossos inalienáveis direitos vêm deveres, nomeadamente os de cidadania, mesmo que a moral e o senso comum nos preguem rasteiras.
Não tenho de facto, e perdoe o desabafo, pachorra para pessoas que, como o senhor/a, embandeiram em arco a defender a sua classe, quais coitadinhos "ó pra nós os injustiçados!". Graças a deus que conheço Profissionais de Edudação dignos de maiúsculas, que fazem com que às vezes, muito às vezes, seja possivel acreditar que ainda há saída para esta bosta toda.
Bem haja, e já agora, para a próxima identifique-se, qunto mais não seja com um endereço de email.
Fátima
(sem edição, perdoem lá a ortografia enviesada...)