Outra volta, outra corrida... outra vez...
Pois é, estou assim a modos que oficial e assumidamente em pânico.
Prontos, mal por mal já é uma mudança...
Em vez de chegar lá toda blasé, a irradiar confiança, vou estar mesmo uma pilha de nervos e nem sequer vou fazer o que quer que seja para esconder (aposto que mesmo assim quase que se não vai notar...). Mas não ter de me armar em controlada é um stress a menos...
É já depois de amanhã: estou, claro, a falar do exame-de-condução-outra-vez. Vou para passar. Ou não voltar.
Estratégias? Atenção muito atenta (é propositadamente uma redundância), não me vou esquecer dos piscas e encostar à direita ao entrar nas rotundas (o meu fantasma), usar a caixa, e fazer o melhor que conseguir. E vou estar nervosa e aceitar que estou nervosa. A última coisa que quero é que me dê é para "não ser eu a estar ali". Que é o que aconteceu antes. Começa a correr menos bem e o meu subconsciente "lava daí as mãos". Daí para diante, é sempre a descer. Entrego os pontos, e "não estou lá" para controlar coisa nenhuma.
Desta vez ou vai, ou racha. E se por acaso racha, não racha mais vez nenhuma.
Mas não vai rachar. Porque o ridículo da coisa é que eu conduzo bem.
De qualquer maneira, se me quiser enervar, tenho muito por onde escolher. Para a semana vou fazer as apresentações da opera-rock de que se fala na escola da minha filha. Vão ser quatro tardes, com dois grupos de 100 alunos por tarde, e alterei o encadeamento da apresentação que fiz no curso, em vez de musica vou usar clips do filme, e, p'a minha rica saúde, não faço puto de ideia de como vai sair...
Só custa a primeira.
Quinta feira à tarde já sei as falas de cor, e até já sei o que os putos vão perguntar e quando...
Depois, terça-feira tenho teste no curso... e tenho que começar JÁ a preparar a autoscopia final, em que em principio vou abordar a depressão do adolescente, perdão, os comportamentos disruptivos do adolescente, abordando a vertente da depressão fazendo a ponte para a anorexia, a bulimia, a vigorexia e a automutilação. Tenho de ir aos meus arquivos (não, não são os do blogue, são os pessoais mesmo), buscar o que já escrevi sobre o assunto, pesquisar um bocadinho mais, acrescentar a vigorexia e o cutting, sobre os quais ainda não escrevi, e depois... depois penso nos passos seguintes. Não posso é ficar parada a pensar no que há para fazer.
Já diz o soberbo slogan da Nike,
JUST DO IT!
E "prontos".
Fátima
P.S: Pois é, aquela qualquer-coisa-entre-a-constipação-e-a-gripe que agarrou a Inês, depois a mim, já pegou o puto, e agora agarrou o pai. O que vale é que é coisa de 24 horas, ou um 'cadinho mais, mas passa. A gente fica fracote, mas depois, ZUT, volta tudo ao normal.