A bola de Ouro de Ronaldo - e a minha fatia do prémio (finalmente explicada)
E pronto.
Hoje é quinta, a bola foi entregue na segunda, por isso, na minha timeline (que é o atraso permanente), está na altura de falar nisso.
A tv estava em direto.
Eu estava no sofá, já tinha roído as unhas, o coração batia descompassado, e as gatas dormiam, uma ao meu lado - a ruiva Mia, e no outro sofá, a Piccolina, profundamente e relaxadíssimas.
Entra o Pelé para entregar a bola.
Abre o envelope e faz a pausa.
Eu páro de respirar.
Não se ouve uma mosca.
As bichanas continuam a xónar 'na paz do senhor'.
Ouço 'Crischtjiano Raounáldou'.
Dou um salto e grito. Um daqueles gritos de abanar a estrutura do prédio, "YESSSS!" A Mia, acorda estremunhada, e assustada 'aiqueestãoafazermalàminhamommyparaelagritardestamaneira' e tunga, ataca-me a perna, espetando-lhe as unhas. Eu sinto a dor mas quero lá saber. A piolhita dá 'às de vila diogo'. Eu páro e observo o que se passa no écran por uns segundos. A Mia vai sair da sala pelo hirsuto, do dobro do tamanho. Dou segundo grito, fôlego já recuperado. E é então que a puta da gata ruiva Mia volta atrás, olha para mim... e salta-me á perna, ficando pendurada.
E foi assim que eu fiquei assim:
... e foi assim que a Piccolina passou a noite toda no seu safe place: debaixo da cabine de duche (só saiu de lá na manhã seguinte). Já a ruiva destrambelhada, passados 30 minutos já dormia encostada a mim como se 'no pasó nada'.
E pronto... cada um recebe o que merece (eheheheh)